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terça-feira, 12 de junho de 2012
Um dia dos namorados
Dia 12 de junho, 4 da tarde em ponto: chego à estação Saúde do metrô, em São Paulo. Três minutos mais tarde, embarco sentido Tucuruvi, vestido a caráter, mas não necessariamente na moda. Trem lotado, um calor danado (será que Deus é brasileiro?). Saio da lata na estação Sé, 17 minutos depois, e faço baldeação para a Linha Vermelha. Agora sim, ar condicionado! Estou achando o pessoal meio quieto, talvez seja porque está difícil de se mexer. Eu não consigo esconder a ansiedade. Mãos frias, coração acelerado, sabe? (quem ama sabe). Vou pensando nos encontros e desencontros que me trouxeram aqui. Vinte e duas estações depois, desembarco no meu destino, às 16h50. Quase lá... Falta uma caminhada rápida. Como tenho pouco tempo, pego um atalho pelo mato (depois descobri que não era um atalho). Cheguei, pontualmente às 5 da tarde. Aqui estou, no estádio Itaquerão, precisamente a dois anos do dia e horário da abertura da Copa do Mundo. A casa está quase pronta (reservo-me uma licença poética). Quem ama o Futebol consegue entender o que torna este Dia dos Namorados tão especial. Posso até ouvir a nossa música... ("Ouviram do Ipiranga às margens plácidas...")
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Uma coisa é certa: se você quiser estar no mesmo local no Dia dos Namorados daqui a 2 anos, vai custar bem mais caro...
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