quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tá na rede social

Na última semana, a página do Corinthians no Facebook comemorou a marca de 1 milhão de fãs. Se existia alguma dúvida sobre o impacto das redes sociais sobre os negócios do Esporte, aí está a primeira resposta. O desenvolvimento tecnológico permitiu realizar, sem tanto esforço, um grande sonho dos gestores esportivos: criar uma verdadeira comunidade que reunisse seus fiéis torcedores. Como os torcedores estão espalhados geograficamente, nada mais eficiente e barato do que as mídias sociais para criar uma rede própria de informação interativa e oferta de produtos e serviços, do próprio clube ou de seus parceiros comerciais, como patrocinadores e licenciados.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Batismo Corintiano

Uma questão que envolve desde cedo a construção do Itaquerão, ou melhor, do "Estádio do Corinthians" (já explico), é o chamado naming right (se preferir, "direito de denominação") da nova arena. Sem dúvida, este é um dos mais valiosos ativos de uma arena esportiva, desde que trabalhado com precisão, como manda o Marketing Esportivo de Verdade. O clube começou muito bem, evitando dar um nome provisório ao templo corintiano, como Fielzão (como era chamado) ou Itaquerão (como ficou mais conhecido). Esse é o ponto! Se o estádio ficar sem nome, fica a cargo do povão e da imprensa criar um nome qualquer. E haja imaginação e mau gosto! Estes dias, o presidente Andrés Sanchez confirmou que vai negociar só em 2012 o batismo da arena, pois estaria mais valorizado, assim como - segundo ele - os apartamentos lançados na planta. Não faz sentido, presidente, mesmo porque isso não acontece com o NOME do prédio! Em outras palavras, o valor imobiliário não tem nada a ver com o valor comercial, principalmente neste caso. Quanto antes o nome for atribuído - o momento ideal inclusive já passou - mais fácil o nome pegar, ou seja, maior será o retorno deste "padrinho", que estará disposto a pagar muito mais (sabe que outro nome tem o Credicard Hall? Não se culpe por isso!). Não diria que é um erro grosseiro, já que o assunto é de alguma forma novo para o esporte brasileiro. Mas este detalhe pode valer milhões e por isso precisaria ser dominado pelos nossos gestores. Presidente, mãos à obra e espero que a dica seja, literalmente, construtiva!