Ao refletir sobre o resultado financeiro do São Paulo FC em 2008, impossível não lembrar dos co-irmãos portugueses. Embora não tenha tido acesso ao documento escrito, fiquei sabendo que o clube desenvolveu um planejamento anual detalhado, contendo previsões de receitas e despesas. Isso, considerando oportunidades e ameaças do ambiente, suponho eu. O resultado dentro de campo não foi perfeito, mas foi muito bom. Se as coisas não foram bem na Libertadores, já no Brasileiro o clube lavou a alma e alimentou os cofres. Iniciativas de Marketing, torcedor feliz da vida, patrocinadores radiantes, venda de camisas estourando, inveja dos rivais. Tudo isso para que no final da temporada chegasse a um belo prejuízo? Será possível? Imagino aquele sotaque da terrinha dizendo: "Se tudo correr como planejamos, tomaremos um belo de um prejú!" Imaginem a situação de quem ficou de fora da Libertadores, passou o ano no purgatório, despencou para a série B ou todas as alternativas anteriores.
Enfim, tudo muito engraçado, se não fosse triste. Só sei que está na hora de fazer valer a responsabilidade fiscal para os dirigentes do nosso Futebol.
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