segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Asas à liberdade

Quem viu GP do Brasil de Fórmula 1, acompanhou um show - um show de desportividade da equipe Red Bull Racing (aqui, nada de RBR). Ao deixar que Vettel e Webber decidissem a vida na pista, a escuderia fez algo muito bom para o Automobilismo, para os pilotos e para si própria. Um fato que passaria desapercebido não fossem os exageros da Ferrari, que arranhou as imagens de Alonso, Massa e companhia. O curioso é que, no caso da Red Bull, equipe e patrocinador são um só. Isso que é dobradinha! Significa dizer que, mais do que inocência ou boa vontade, concluiu-se que o almejado título mundial de F1 não vale tanto quanto os prováveis danos à marca. Diga-se de passagem, também priorizou o alemãozinho-boa-praça, em detrimento do calado-trintão-australiano. Não foi à toa que a ordem veio de cima. Além de uma exposição grandiosa, a Red Bull ratifica diante dos fãs e consumidores, seu posicionamento de apoio e respeito aos valores Esporte, em outras palavras, Marketing Esportivo de verdade! A incrível história de uma marca poderosíssima, de um produto só, que até outro dia você nem sabia que precisava, construída quase que exclusivamente através do Esporte. Uma lição para ser discutida, aprendida e copiada... pelo menos até o próximo GP.

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