quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O poder das marcas... e das palavras

A cada dia, as marcas vêm se firmando como o principal ativo de uma organização. Nelas estão concentradas as percepções dos clientes, a partir de experiências tangíveis (produtos, serviços) e intangíveis (idéias, conceitos). No caso de um clube de futebol, a força da marca está em sua reputação perante a sociedade, que vem do tamanho e fanatismo de sua torcida, tradição, ídolos e conquistas, até mesmo do comportamento de seus dirigentes. Desta forma, como no mundo corporativo, tudo que se faz dentro e fora de campo tem influência direta - positiva ou negativa - sobre o valor da marca. A partir deste valor, serão conquistados espectadores, meios de comunicação, licenciados e, principalmente, patrocinadores. As consequências das declarações do presidente afastado do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, vão além da justiça desportiva ou comum. O maior impacto - negativo, claro - recai sobre esta marca tradicionalíssima, vencedora, que carrega consigo uma torcida apaixonada - e por que não dizer - fiel. Não seria apenas uma decepção dentro das quatro linhas que mudaria este cenário, porém o destempero de seu comandante abala - injustamente - o valor comercial deste clube. Infelizmente, a deterioração das marcas ocorre de forma silenciosa, quase imperceptível a curto prazo. Por isso, antes de abrirem a boca, sugiro que nossos dirigentes se reconheçam o valor multimilionário das marcas que representam ou, como parece cada vez mais indicado, fiquem calados.


Um comentário:

  1. Olá Marco, não conhecia seu blog.
    Também sou militante do marketing esportivo e professor e fico pensando o que será que esses dirigentes tem na cabeça?
    Falta, no mínimo, postura pra esses caras.
    Os assessores de imprensa devem sofrer...
    Abs

    Sinval Rodrigues

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